Em minha individualidade coletiva
Minha novidade assustadora
Minha potencialidade reprimida
O outro que me permite ser eu
Nos seus desejos compartilhados
Em meus desejos escutados
Minhas vontades divididas
Em meio a uma sociedade que padroniza
Uma escola que neoliberaliza
Uma geração que se eternizar, ou pelo menos tenta nos unificar
Apagando o meu eu, me apontando o futuro, tentando roubar o meu presente
Me ensinando que o conhecimento é para sobreviver não para viver
Quero ser somente eu, na minha juvenatitude
Nas minhas roupas, gírias, músicas, pinturas, loucuras, razões e utopias que são minhas
Meu tom, meu som, minha melodia, meu viver cada dia
Ser somente eu
Agora!!!
Laura Juliana, 2010 (às Juventudes)
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